quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

LIBERTADORES



Presidente da Conmebol fala sobre atuação da Comissão Disciplinar, diz que caso do Corinthians será reavaliado e espera que violência diminua


Nicolas Leoz, presidente da Conmebol (Foto: Marcelo Prado)Nicolas Leoz, presidente da Conmebol
(Foto: Marcelo Prado)
O presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, participou de um seminário ao lado do presidente do Paraguai, Federico Franco, no hotel em que a delegação do Palmeiras está hospedada, em Assunção. O time paulista enfrentará o Libertad nesta quinta, pela Libertadores. Leoz aproveitou para falar sobre outra equipe brasileira: o Corinthians, que foi punido pela Comissão Disciplinar da Conmebol e jogará contra o Millonarios, nesta quarta, no Pacaembu, com portões fechados. O motivo da punição é a morte de Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado por um torcedor corintiano no duelo com o San José, em Oruro.
Leoz disse que respeita a decisão da Comissão Disciplinar, falou que o grupo reavaliará a pena provisória de 60 dias sem torcida imposta ao Corinthians, mas preferiu não opinar sobre a decisão ser justa ou não. Confira a entrevista.
O que o senhor pode dizer sobre a punição imposta ao Corinthians de jogar com portões fechados por pelo menos 60 dias?
A decisão foi tomada por uma comissão de dez membros, que tem um presidente brasileiro, um advogado de primeira. Temos de respeitar a decisão, não temos outra alternativa. O Corinthians apelou, o caso vai ser estudado e uma resposta será dada, vamos tomar essa decisão.
O fato de ter sido o Corinthians influenciou na gravidade da punição?
De maneira nenhuma, foi algo independente. Tomara que nunca mais aconteça nenhum acidente, com nenhuma torcida.
O senhor concorda com a punição?
Eu digo que respeito, não que concordo ou não concordo. Respeito a decisão do tribunal de sanções.
A punição ao Corinthians pode servir de exemplo e evitar que outras torcidas cometam atos de violência?
Esperamos que sim, que isso melhore. É absolutamente necessário ainda que todos os clubes e instituições tomem as medidas correspondentes, incluindo também a segurança policial de cada país nos períodos de jogos, para evitarmos problemas.
Nicolas Leoz, presidente da Conmebol, e Federico Franco, presidente do Paraguai (Foto: Marcelo Prado)Nicolas Leoz (de branco) e Federico Franco, presidente do Paraguai (de terno claro) (Foto: Marcelo Prado
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