quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

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Fluminense bate PSG nos pênaltis e 




fatura título da Al Kass Cup, no Catar


Jogo termina 0 a 0 no tempo normal, mas Marcos Felipe pega pênalti, Gabriel Silva converte a última cobrança e Tricolor vence a disputa por 4 a 2


Um dia para encher de orgulho a nova geração de tricolores. Assim como nas quartas de final, foi sofrido, nos pênaltis, mas nem Real Madrid e nem PSG resistiram às luvas de Marcos Felipe. Muito menos aos pés calibrados de Marlon, Robert Kennedy, Ygor Nogueira e Gabriel Silva, que converteram os quatro pênaltis na vitória por 4 a 2 sobre os franceses na decisão da Al Kass Internacional Cup Sub-18, em Doha, no Catar, nesta quinta-feira. Após empate por 0 a 0 no tempo normal, os comandados de Marcos Valadres viram Ikaro desperdiçar uma cobrança, Marcos Felipe defender outra, e Bambock mandar para fora. Coube a Gabriel Silva chutar preciso, nas redes, para garantir o título do Fluminense.
Fluminense antes da final contra o PSG, no Catar (Foto: Al Kass International Cup / Divulgação)Fluminense posa para a foto do título no Catar, antes da final (Foto: Al Kass International Cup / Divulgação)
Campanha do Fluminense
Flu 1 x 2 PSG
Flu 2 x 1 Al Nasser
Flu 1 x 1 Real Madrid (pênaltis: 4 x 3)
Flu 3 x 1 Inter de Milão
Flu 0 x 0 PSG (pênaltis: 4 x 2)
 Festejando muito com abraços, lágrimas, pulos de alegria e até caminhadas de joelhos, os jogadores não esconderam a satisfação por vencerem um torneiro em que eliminaram os europeus Real Madrid, Inter de Milão e, na decisão, o então campeão PSG, mesmo atuando com um time basicamente formado por jogadores com 16 anos, dois abaixo do limite da competição. Com o título, o clube faturou 75 mil dólares (R$ 150 mil). A garotada tricolor foi acompanhada de perto por Fernando Simone (coordenador das categorias de base) e Marcelo Teixeira (gerente de futebol).

- Estou muito feliz. Em momento nenhum desanimamos. Eu sabia que ganharíamos do mesmo jeito e que eu decidiria. Só tenho a agradecer ao grupo. Agora é festejar com todo mundo no Brasil - disse o atacante Gabriel Silva, que cobrou o pênalti decisivo.
Pressão tricolor no fim
Foi um início de jogo bem monótono. Dois times ainda se estudando, conferindo qual seria o melhor atalho para achar o caminho do gol e nada de jogadas mais objetivas que animasse os poucos fãs do futebol que compareceram ao estádio. Mas foi devagar que o PSG passou a ter mais o domínio da posse de bola. O problema é que algumas jogadas, de ambos os lados, paravam nas marcações de impedimentos.
A emoção ficou reservada para os cinco minutos finais. Robert insistia em lances individuais. Até que, aos 41 minutos, driblou três adversários e chutou com efeito. A bola tocou na rede, pelo lado de fora, e fez o narrador quase soltar o grito de gol. Dois minutos depois, Ikaro apareceu na frente, encontrou Gabriel Monteiro quase na pequena área, mas o centroavante parou nos pés do goleiro Maignan.
Desespero e alívio
O Fluminense voltou do intervalo com a mesma formação. Um 4-3-3 semelhante ao utilizado por Abel Braga no profissional. Roberth Kennedy pela direita, Denílson pela esquerda e Gabriel Monteiro mais centralizado. Robert, que faz o papel de conduzir a bola do meio para o ataque, voltou sem inspiração. Pouco apareceu. Quem quase apareceu mesmo foi o goleiro Marcos Felipe, destaque nas quartas de final contra o Real Madrid, ao defender dois pênaltis. Com a bola dominada, ele demorou a chutar para frente e, por pouco, não entregou de bandeja para Augustin.
O técnico Marcos Valadares, então, começou a tentar mudar a cara do time. Robert, apagado, deu lugar a Danielzinho; Gabriel Monteiro saiu para o seu xará Gabriel Silva entrar; e Marquinhos substituiu Denílson. Mas o bloqueio da defesa parisiense seguiu intransponível. O problema é que o ataque adversário resolveu aumentar os batimentos cardíacos dos tricolores. Primeiro em cobrança de falta pelo lado direito, que passou por Augustin, em posição duvidosa, e foi direto para fora. Em seguida, após cobrança de escanteio que Marcos Felipe mandou para fora, possibilitanto uma nova chance que Augustin, desta vez, empurrou para o gol. O impedimento foi marcado, para alívio do Flu.

Resultado: mais uma disputa por pênaltis. E mais uma vez Marcos Felipe fez a sua defesa. Em outra, o capitão do PSG Bambock chutou para fora. E Gabriel Silva deu números finais: 4 a 2 e título do Fluminense.

Veja como foram as cobranças de pênaltis:

Fluminense: Marlon (convertido), Ikaro (defendido), Roberth Kennedy (convertido), Ygor Nogueira (convertido), Gabriel Silva (convertido).
PSG: Eboa Eboa (convertido), Ballo Toure (defendido), Augustin (convertido), Bambock (para fora)
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