quinta-feira, 28 de março de 2013

CORINTHIANS



Presidente do Corinthians terá conversa com Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores, na quarta. Parlamentar mostra preocupação


sorteio libertadores Mario Gobbi, presidente do Corinthians (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)Gobbi agenda reunião com ministro
(Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)
O presidente Mário Gobbi "abraçou" a causa dos 12 torcedores do Corinthians presos em Oruro, na Bolívia, há mais de um mês. O Itamaraty confirmou uma reunião do mandatário corintiano com Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores, na próxima quarta-feira, em Brasília. A intenção é pedir uma maior participação do Governo Federal na tentativa de libertar os presos, acusados de homicídio na morte do garoto Kevin Beltrán, no jogo entre San José e Corinthians.

De acordo com o Itamaraty, a iniciativa do encontro partiu do Corinthians. O órgão ainda informou que seus representantes na Bolívia estão fazendo o máximo para dar suporte aos presos e também fiscalizar a atuação da Justiça boliviana nas investigações da morte do garoto.
Nesta semana, o senador Ricardo Ferraço esteve em Oruro para conferir de perto as condições da Penitenciária de San Pedro, onde os torcedores estão presos. Na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ferraço voltou "chocado" com o que encontrou, conforme relato de um integrante da Embaixada do Brasil na Bolívia.

- Ele ficou realmente chocado com o que viu em San Pedro. Nós aqui na Bolívia estamos acostumados, então o choque não é tão grande. O Ferraço pediu uma participação maior do Governo Federal no caso, e voltou ao Brasil com a promessa de fazer essa cobrança – afirmou o diplomata.

Em declarações reproduzidas pela Agência Senado, Ricardo Ferraço afirmou que os presos estão sendo usados como "objetos de barganha política" pelo presidente boliviano Evo Morales. Isso porque a Embaixada do Brasil na Bolívia concedeu asilo político ao senador boliviano Roger Pinto Molina, crítico ferrenho do governo de Morales.

Com o impasse, os corintianos continuam presos em Oruro por tempo indeterminado. A investigação deve durar mais cinco meses, no mínimo, e o primeiro pedido de apelação da prisão preventiva foi negado pela Corte Superior de Justiça da cidade. Agora, a defesa prepara um pedido de reconsideração do caso
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