segunda-feira, 1 de abril de 2013

CORINTHIANS



Técnico afirma que jogadores ficaram revoltados ao serem chamados de assassinos quando entraram em campo, e que se sentiu desrespeitado


Pato corinthians (Foto: Divulgação / Instagram)Pato desabafa (Foto: Divulgação / Instagram)
A torcida do São Paulo chamou os jogadores do Corinthians de "assassinos", em alusão ao episódio com o sinalizador que matou o garoto Kevin Espada, em um jogo entre Timão e San José, em Oruro, pela Libertadores. E Pato fez sinal pedindo silêncio no gol da vitória sobre o anfitrião por 2 a 1, no último domingo, no Morumbi. Depois, ele mandou um recado para os rivais nas redes sociais, estampando a foto do gesto.
- Para vocês que nos chamaram de assassinos! Somos apenas jogadores tentando levar a alegria para vocês - desabafou Pato.
O atacante levou cartão amarelo pela comemoração. Mas Tite não ficou bravo. Ele ficou muito incomodado com a ofensa, isso sim. E revelou que Pato pediu desculpas no vestiário, pois sabe que Tite não gosta desse tipo de comemoração, mas o treinador aprovou e inocentou seu jogador.
- O Pato fez o sinal que eu gostaria de ter feito. Ninguém tem direito de nos chamar de assassinos, e foi por isso que ele ficou revoltado. O gesto dele foi o meu também - afirmou o técnico, no único instante em que alterou o tom de voz em sua entrevista coletiva.
- Futebol é dentro de campo, é de paixão pelo clube, mas não de desrespeito a qualquer profissional. E eu me senti desrespeitado. A atitude dele representou a do técnico dele também - completou.
Não foi a primeira vez que Tite ouviu esse tipo de grito no Paulistão. Ele citou as partidas contra o Bragantino, em que inclusive levou cusparadas, e o XV de Piracicaba. Ele sabe que isso provavelmente vai voltar a acontecer, mas deixou claro que sempre irá responder à altura.
- Vão continuar chamando, e eu vou continuar falando. É democrático chamar? Assim como é fazer o gol e mandar calar a boca, é um direito dele. Isso dói na alma de quem está participando. Doeu.
Tite ressaltou que dentro de campo não ouviu nenhum tipo de referência ao que ocorreu na Bolívia, e elogiou a lealdade das duas equipes durante toda a partida.
- O São Paulo tem um baita time, mas a rivalidade às vezes passa da conta. Era um dia especial (por ser domingo de Páscoa), por que gritar isso? E eu tenho muito respeito pelo São Paulo, quando ganho e quando perco
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