segunda-feira, 8 de abril de 2013

ESTADUAIS 2013



Jogador se lesiona durante aquecimento, árbitro empurra jogador, liminar paralisa Estadual, e jogadores comemoram pertinho dos torcedores. Confira


Teve de tudo um pouco neste fim de semana. Um número que cai do uniforme, uma camisa que é dada de presente a um policial pidão, um vestiário depredado, um protesto que paralisa um jogo, uma liminar que para um Estadual... e teve até gol do Rhayner! Confira o Teve Isso! desta segunda
Mesmo sem querer
E finalmente saiu aquilo que não acontecia há mais de dois anos. Quando eram decorridos 14 minutos do segundo tempo de Resende x Fluminense, o atacante Rhayner fez  jogada pelo lado direito, indo até a linha fundo, e mesmo sem ângulo, arriscou. O estádio Raulino de Oliveira foi ao delírio, e o atacante recebeu abraços dos colegas tricolores, beijos do enfezado técnico Abel Braga. Mas foi bem sincero ao comentar o feito:
- Fui cruzar a bola. Foi uma jogada de sorte. A sorte está virando - confessou Rhayner, após fechar a vitória de 2 a 0 do Flu.
O gol de Rhayner abre o Teve Isso!, pois, afinal de contas, ele não marcava há mais de dois anos e dois meses (83 jogos). Ele ainda atuava pelo Barueri, na derrota por 3 a 1 para o Mogi Mirim.
Bruno Fernandez, torcedor do Remo, não escondeu a insatisfação com a paralisação do Parazão (Foto: Arquivo pessoal)Bruno Fernandez: 'Torcedor para o pato'
(Foto: Arquivo pessoal)
Não teve isso: semifinais do Parazão
Aconteceu na madrugada de sexta para sábado: quatro times concentrados para jogos decisivos para começar a definir quem decidiria o segundo turno do Campeonato Paraense, quando a Federação Paraense de Futebol recebe a notificação de que o STJD aceitou deferiu o pedido de liminar do Santa Cruz de Cuiarana (entenda o caso). Resultado: nada de Re-Pa, nada de bola rolando, e tudo de tapetão no caminho do Estadual.
Torcedor do Remo, o publicitário Bruno Fernandez estava ansioso para o clássico com o Paysandu. Com o ingresso na mão, restou apenas o sentimento de frustação e a esperança de que todo esse imbróglio seja resolvido logo, com o recomeço da competição estadual.
– O torcedor que "paga o pato" da briga entre a Federação (Paraense de Futebol) e o Santa Cruz-PA.
Pia do vestiário do Engenheiro Araripe destruída (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Pia do vestiário do destruída
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Vestiário depredado
Após a vitória da Desportiva Ferroviária sobre o Aracruz por 2 a 1, neste sábado, resultado que colocou o time grená na liderança do Capixaba 2013, o presidente grená Wilson de Jesus teve uma desagradável surpresa ao visitar o vestiário visitante do estádio Engenheiro Araripe: o vaso sanitário e a pia foram destruídos.
- Neste domingo, vou me reunir com o nosso diretor de futebol e vamos fazer um boletim de ocorrência. Isso é lamentável - disse o dirigente grená.
O presidente do Aracruz, Washington Scarpati, afirmou que não sabia de nada do que aconteceu no vestiário após a partida. Mesmo assim, não poupou críticas as acomodações do estádio, que chamou de 'chiqueiro'.
- Desconheço essa informação e estou surpreso. Aliás, aquele lugar onde nós ficamos nem é um vestiário. É um chiqueiro. O lugar não estava pronto para receber ninguém - criticou o presidente.
Aquele empurrãozinho
O Sport ligou o turbo, goleou pela segunda vez (5 a 1 no Belo Jardim), garantiu a classificação para as semifinais do Pernambucano e parece ter engrenado de vez na temporada. Mas durante a partida deste sábado, na Ilha do Retiro, nem tudo estava funcionando bem.
Ao entrar em campo para tentar retirar um jogador lesionado do gramado, o carro-maca do estádio rubro-negro pifou. Nada fazia com que o automóvel funcionasse. O jeito foi chamar três pessoas bem dispostas e pedir aquela ajudinha. O carro foi empurrado até a beira do gramado, para delírio da torcida, que como já via o time vencer, ria à toa.
Guarany de Sobral, Guarany de Juazeiro, Romeirão, Confusão (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)Confusão no duelo cearense entre os Guaranis
(Normando Sóracles/Ag. Miséria de Comunicação)
Confusão com Guaranis cearenses
Uma confusão protagonizada por dirigentes, torcedores e jogadores do Guarani de Juazeiro impediu o fim do jogo. A partida estava empatada por 0 a 0 quando, aos 43 minutos do segundo tempo, após pênalti marcado pelo árbitro Cesar Magalhães sobre o atacante Marciel, do Guarany de Sobral, integrantes da diretoria e da torcida do Guaraju invadiram o gramado do Romeirão, em Juazeiro do Norte. Um torcedor chegou a agredir o assistente Anderson Farias.
O trio de arbitragem ainda tentou fazer com que o atacante Marciel sobrasse a penalidade, mas jogadores adversários, dentro da grande área, o impediram. Então, o árbitro deu a partida por encerrada, mesmo sem cobrança e acréscimos.
- Vamos aguardar o tribunal, porque isso é uma palhaçada - afirmou o zagueiro Júnior Alves, do Guarany de Sobral.
Confusão na partida entre Guarani de Juazeiro e Guarany de Sobral (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)Torcedores, dirigentes, jogadores, árbitros, policiais, falta mais alguém?
(Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)
E foi para a galera!
A inauguração da Arena Fonte Nova não foi marcada apenas pela goleada do Vitória por 5 a 1 em cima do arquirrival Bahia. O que também chamou a atenção foi a proximidade com que jogadores e torcedores rubro-negros comemoraram alguns dos gols.
Renato Cajá percebeu no segundo gol que o torcedor estava muito mais acessível. Aos cinco minutos do segundo tempo, enquanto Maxi Biancucchi e os companheiros vibravam com o golaço do argentino, por cobertura, o meia corria para abraçar os torcedores. Mais tarde, aos 12, quase toda a equipe se aglomerou na escada para comemorar o gol de Michel junto à torcida.
Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida na Arena Fonte Nova (Foto: Reprodução SporTV)Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida
(Foto: Reprodução SporTV)
Mas a boa notícia veio mesmo por parte da Polícia MIlitar. Segundo 2° Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), situada no Barbalho e que cobre a área, o clássico foi marcado pelo clima pacífico em relação à segurança. Dentro ou no entorno do estádio, não foi registrado nenhum caso policial antes, durante ou depois o jogo.
- Foi tudo tranquilo. Isso se deve a um conjunto de ações, ao comportamento dos torcedores, ao planejamento da segurança que foi feito. Na madrugada inteira, já tínhamos rondas específicas, que percorreram pontos de ônibus, estações de transbordo. Tiveram alguns atendimentos, mas não foram relacionados a agressões, como torcedor que passou mal. Graças a Deus, não teve problema - explicou o major, logo após o jogo.
Sai do bolo, D'Ale!
O domingo não foi nada bom para o Internacional, que estreou camisa, masperdeu para o Veranópolis por 1 a 0, pelo Gauchão. E o inferno astral do meia D'Alessandro continua forte. Ele, que já tinha sido expulso na vitória sobre o  Rio Branco-AC, no Acre, voltou a ter problemas com o homem do apito. Aos 25 minutos da segunda etapa, depois de sofrer falta, foi para cima do adversário para tomar satisfação. Mas o árbitro Fabrício Neves Correa se meteu e o empurrou.
O gringo evitou comentar o lance. Disse que não lembrava, mas entende que não merecia a bronca.
- O que eu fiz? Não falo mais da arbitragem. Vocês sabem o nível dela. Vou tomar cartão porque a arbitragem tem vontade de me dar cartão, de me tirar do jogo? Eu já sabia antes do Acre o que aconteceria. Quem não gosta do D’Alessandro que não assista ao jogo.
Um número que cai
Um fato curioso marcou a vitória do Vasco sobre o Friburguense, por 2 a 1, neste domingo, em São Januário. Já no fim da partida, o número 4 da camisa do lateral cruz-maltino Nei caiu, deixando o atleta com as costas limpas em campo. Pouco depois, ele deixou o gramado e pegou a camisa de Fellipe Bastos, que já havia sido substituído. O detalhe é que o volante joga com o número 21. O quarto árbitro observou a mudança na numeração, mas permitiu que Nei voltasse a campo e jogasse até o fim do jogo com o número novo.
Nacional de Patos, Ruan, Paraíba, Campeonato Paraibano, lesão (Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)Ruan sente lesão após pisão no buraco
(Foto: Richardson Gray / Globoesporte.com/pb)
Lesão no aquecimento
O meia-ofensivo Ruan, do Nacional de Patos, fazia aquecimento com os colegas enquanto seu time era derrotado pelo Auto Esporte no Estádio da Graça, em João Pessoa (3 a 1). Mas o jogador sequer chegou a ajudar seu time, porque minutos antes de entrar em campo, pisou em um buraco do gramado e voltou mancando para o banco de reservas com dores no tornozelo e sem condição de jogar.
- Começamos a aquecer perto do goleiro Mauro, e eu acabei colocando o meu pé dentro de um buraco gigante que tinha por lá. É muito frustrante saber que eu viajei todo esse tempo para a capital e não ter condição para jogar por causa de um buraco que não deveria existir. É preciso rever a situação desse gramado - comentou Ruan, que viajou cerca de 300 km da cidade sertaneja até João Pessoa.
Camisa para quem precisa de camisa
Uma virada do seu time conquistada nos acréscimos em cima do maior rival, é um fato inesquecível para o torcedor, seja ele quem for. E prova disso foi o que aconteceu em Avaí 2 x 1 Figueirense, domingo, na Ressacada.
O meia Marquinhos comemorava feliz e saltitante a vitória do Leão, rodopiando a camiseta alvianil no aro, quando ao passar por um policial, recebeu um pedido, que não chegou a ser propriamente uma intimação. Percebendo que a autoridade estava disposta a levar a lembrança, o meia acabou deixando a relíquia com o policial, sem polemizar ou tentar argumentar. Tudo bem. A paixão clubística costuma aparecer justamente em momentos como este
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