domingo, 26 de maio de 2013

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Paulo Cesar de Oliveira e Heber Roberto Lopes são os mais citados em pesquisa entre jogadores como melhor e pior árbitros do país


Nem só de escalações, esquemas táticos e listas de atletas suspensos e lesionados são formadas as preocupações dos torcedores antes de cada partida. A escala de árbitros também pode atormentar muito fanático. Considerados vilões pelos fãs de futebol na maioria das vezes, os responsáveis pelo apito parecem mais pressionados a cada dia. Mas e a visão de quem está dentro do campo? Para os jogadores, quem são o melhor e o pior árbitro em atividade no país? Pesquisa feita pelo GLOBOESPORTE.COM e pela revista "Monet" com 343 atletas de 23 clubes mostra que dois nomes centralizam os sentimentos dos boleiros: Paulo Cesar de Oliveira e Heber Roberto Lopes. Para o bem e para o mal...
Eles foram os mais votados pelos jogadores tanto para melhor como para pior árbitro do país. PC, paulista de 39 anos, foi eleito o melhor nome no atual quadro de apitadores, seguido por Heber, paranaense de 40 anos, mas que pertence à Federação Catarinense. Já Heber venceu como juiz que menos agrada aos jogadores. E aí Paulo Cesar ficou em segundo.
Arbitro_Censo (Foto: Infoesporte)
Os dois se aproximam pela experiência. Ambos pertencem ao quadro da Fifa (Paulo Cesar desde 1999, Heber desde 2002) e se destacaram não só no Brasil, mas também no continente sul-americano, apitando jogos da Taça Libertadores da América. A última arbitragem do paulista foi no primeiro jogo da final do interior, entre Ponte Preta e Penapolense, enquanto Heber apitou a decisão do Catarinense, entre Chapecoense e Criciúma.
Ser protagonista, carregar o escudo da Fifa, traz visibilidade. E pode colocar holofotes sobre acertos e erros dos árbitros, como observa PC.
árbitro Paulo César Oliveira (Foto: André Chaco / Vipcomm)Paulo Cesar de Oliveira, novamente eleito o melhor
pelos atletas (Foto: André Chaco / Vipcomm)
– Estou há bastante tempo na arbitragem e sei o quanto nosso trabalho é difícil. O nível de exigência e cobrança aumenta a cada ano, e estamos muito expostos por conta de tecnologia e repetição das decisões. Hoje conseguem mostrar um detalhe ou outro que não podemos observar – afirmou Paulo Cesar.
O caso de Heber Roberto Lopes na votação é bastante curioso: ele recebeu exatamente o mesmo número de votos para melhor e pior árbitro: 6,1% do total. A reportagem tentou entrar em contato com o juiz do quadro catarinense, mas não obteve sucesso. Sandro Meira Ricci, árbitro Fifa, que deve representar o Brasil na Copa do Mundo de 2014, aparece na quarta posição em ambos os rankings.
A pesquisa feita com os jogadores assegurava o anonimato do voto. Ainda assim, 61,8% dos atletas optaram por não indicar um nome para pior árbitro. De todo o questionário desenvolvido – que incluía perguntas sobre jogadores, torcidas, estádios, técnicos, entre outros fatores –, foi o quesito mais ignorado.

A rejeição é forte. Sete jogadores, em vez de citar um nome para pior árbitro, escreveram no papel: "Todos". Paulo Cesar, porém, acredita que a arbitragem brasileira ainda está entre as melhores do mundo.
– Os árbitros brasileiros são muito respeitados. Estou lá fora todo o tempo e posso dizer isso. A cada ano tem se tornado mais difícil, as avaliações físicas e o ritmo dos jogos exigem muito do árbitro. Em tempos passados, eu corria de sete a oito quilômetros por partida. Hoje, a média é de 11, 12 – completou.
Neste ano, até aqui, o caso que envolveu mais polêmica com arbitragem no Brasil foi a eliminação do Corinthians da Taça Libertadores da América. A atuação do árbitro paraguaio Carlos Amarilla no empate por 1 a 1 entre Timão e Boca Juniors foi duramente criticada pelo técnico Tite e pela diretoria do clube do Parque São Jorge, que consideraram o juiz culpado pela queda.

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