segunda-feira, 23 de setembro de 2013

BRASILEIRAO 2013


Colorado tem largada inferior ao início do Nacional e mantém tropeços para times em má fase. Direção ainda vê clube perto de vaga à Libertadores


O Inter não avança. Fica no mesmo lugar ou ainda piora. Esse é o cenário no início do returno do Brasileirão. Quadro agravado com a derrota em casa deste domingo para a Portuguesa (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). O time de Dunga registra queda no seu desempenho em relação ao mesmo período do primeiro turno, ratifica a fama de perder pontos para clubes em fase ruim no campeonato e ainda se mostra estacionado na quinta colocação - e com o quarto colocado mais distante. Situações que, ao menos publicamente, são relativizadas pela direção.
No primeiro turno, o Inter conquistou cinco pontos nos primeiros quatro jogos. É uma campanha semelhante (empate com Vitória, triunfo sobre o Criciúma e derrota para o Bahia). A diferença está no confronto contra a Portuguesa. Antes, empatara fora de casa. Agora, conseguiu perder em seus domínios para uma equipe que estava à beira do Z-4 - havia saído na rodada passada após 15 partidas.
Primeiras 4 rodadas
TurnoReturno
5 pontos4 pontos
Há quatro rodadas no 5º lugar,
maior sequência numa posição
Tropeçar para a parte inferior da tabela se tornou uma sina. Contra o já citado Bahia, o Inter perdeu seis pontos nos dois turnos. Ainda no início do campeonato, Rafael Moura chegou a classificar o recorrente problema como síndrome de "Robin Hood", roubando pontos de equipes de maior qualidade e os cedendo aos necessitados.

Tanto que o último triunfo colorado como mandante ajuda no raciocínio, no distante 4 de setembro. Deu-se contra o poderoso campeão do mundo Corinthians. Depois, em casa, só um empate e duas derrotas, sempre para equipes que, à epoca do confronto, passavam por mau momento (Santos, Vitória e, por último, a Lusa).
Dunga, técnico do Inter (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Dunga revive fantasmas e piora desempenho (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)
Se no ano passado, com Fernandão, o Inter se notabilizou por parar no sétimo lugar por vários jogos, desta vez, com Dunga, o carma é a quinta colocação. São quatro rodadas consecutivas nessa posição - a maior série antes era na oitava, em três rodadas.

Embora às portas do G-4, a diferença para o quarto colocado, o Grêmio, aumentou em um ponto, de quatro a cinco, ao fim do domingo, e o sexto, o Goiás, agora está a um ponto. Mesmo que o time precise de, no mínimo, mais duas rodadas para saltar uma posição, o presidente Giovanni Luigi não encara a estatística como um retrocesso.
- Mesmo com duas derrotas, seguimos em quinto lugar - avalia, em entrevista na qual garantiu Dunga até o fim do ano, embora a direção já tenha entrado em contato com Tite.
D'Alessandro evita comparar os apuros deste ano com 2012. O argentino considera que agora há um vestiário preparado para encarar as dificuldades. E promete brigar até a última rodada pelo G-4:
- Temos que puxar, esse ano não é pior que no ano passado, que tinha problema em tudo que é lugar, hoje não. Hoje, a gente fica irritado, fica com raiva, não podemos reclamar da diretoria, do treinador, só do nosso trabalho. Vamos chegar com chance de Libertadores.
O Inter dá um tempo no Brasileiro e pensa na Copa do Brasil. Às 21h de quinta, recebe o Atlético-PR pela abertura das quartas da Copa do Brasil. O Nacional volta no domingo, contra o líder Cruzeiro, e sem D'Ale, suspenso pelo terceiro cartão amarelo
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