Paulo Valled: ‘resultado não poderia prevalecer’
Paulo Valled Perry deu o último voto da decisão unânime e explica que quem descumpre a regra não pode sair impune
Da Redação, com Bradesco Esportes FM Rio
O presidente da comissão julgadora, Paulo Valled Perry, que determinou a punição à Portuguesa e a consequente perda de quatro pontos na tabela do Campeonato Brasileirão, disse que o resultado obtido pela Portuguesa dentro de campo não poderia prevalecer porque o time descumpriu a regra para consegui-lo. Centro da discussão, o meia-atacante Heverton entrou na partida aos 32 minutos do segundo tempo.
"A decisão dentro de campo presume que você tenha cumprido a regra. Se você não cumpre, não há de prevalecer", disse Paulo Valled Perry em entrevista ao repórter Wellington Campos, da Rádio Bradesco Esportes FM.
Paulo Valled Perry explicou que os clubes que escalam atletas irregulares devem ser punidos e isso não tem relação com a grandeza ou o estado. "O artigo 214 nem sempre é atleta suspenso. Às vezes é um problema contratual, mas nesse caso específico se ocorrerem outros iguais que já ocorreram, obrigatoriamente o clube tem que ser punido porque incluiu um atleta suspenso", afirmou.
Um dos motivos reclamados pela Portuguesa foi a data do julgamento, que por acontecer na sexta-feira não deixou um tempo hábil ao clube para recorrer para a rodada do fim de semana. O Flamengo também foi outro clube que reclamou. O presidente ironizou ambas as reclamações e deixou aberta a possibilidade de os clubes se juntarem contra os julgamentos no último dia útil da semana.
"Um julgamento na sexta-feira já é uma coisa normal. Se os clubes estão se sentindo prejudicados, mas na realidade quando eles tomam as providências no momento correto eles não são prejudicados. Se acham que vale a pena pleitear que não haja mais julgamento na sexta-feira, é um direito deles", concluiu.
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