sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

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De volta à seleção apenas em setembro, pivô de 33 anos avalia momento como o mais feliz da sua vida e quer vitória nesta sexta-feira para garantir uma medalha


Dani Piedade Brasil handebol mundial servia (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Dani Piedade em ação no Mundial da Sérvia
(Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Voltar a jogar pela seleção brasileira em setembro passado, em um amistoso contra a Áustria, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, já tinha um significado especial para a pivô Dani Piedade. Afinal de contas, era sua volta à seleção após umAcidente Vascular Cerebral sofrido em 29 de setembro do ano passado, enquanto se aquecia para uma partida do Krim Ljubljana, da Eslovênia. Mal sabia a pivô, porém, que o melhor ainda estava por vir. Aos 33 anos, Dani viu, viveu e sobreviveu ao que até agora é o dia mais importante da história do handebol brasileiro. Em quadra, ela ajudou a seleção brasileira a vencer a Hungria, avançando às semifinais do Mundial da Sérvia. Sedenta, a paulista quer mais. Nesta sexta-feira, às 17h45 (de Brasília), com o GloboEsporte.com acompanhando em Tempo Real, Dani busca a vitória sobre a Dinamarca e a vaga na final, roteiro perfeito para a história da sua vida.
- Eu sou muito feliz de estar fazendo parte dessa história, de ter a chance de fazer parte dessa equipe mais uma vez. Para mim é fantástico, incrível mesmo. Nunca tivemos uma equipe tão boa. Estamos nos ajudando muito mesmo. Hoje, para mim, nossa, é um sonho. Difícil até descrever o que dizer. Para quem não sabia nem se poderia jogar novamente depois de tudo que aconteceu, e atingir uma semifinal de Mundial... - diz Dani Piedade.

Dani Piedade Brasil handebol mundial servia (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Peça fundamental da defesa brasileira, Dani vem fazendo um Mundial impecável. Bem na defesa, a jogadora fez talvez o gol mais bonito da competição até agora. Contra a Holanda, na segunda etapa, ela recebeu uma bola e de costas, em um movimento plástico, sob inspiração do mito Anja Andersen, como ela mesmo entrega, venceu a goleira rival e levantou o ginásio. Um prêmio para quem nunca desistiu de sonhar.
Dani Piedade quer seleção lutando até o fim por uma medalha neste Mundial (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

- Não foi meu primeiro gol assim. É uma possibilidade do pivô. Aconteceu uma vez e se tenho a oportunidade, faço de novo. Outras atletas já tentaram, já fizeram, até mais vezes do que eu. Vejo vídeos da Anja Andersen, e ela fazia isso de todos os jeitos. Quando o braço está livre, sou pivô. O corpo está travado, o braço livre, e tenho que aproveitar.
Um dos símbolos raça que o Brasil vem demonstrando nesse Mundial, Dani espera que contra a Dinamarca a seleção continue assim, se entregando a cada minuto por uma vaga na grande decisão de domingo.
- Somos um país de raça, de colocar o coração dentro de quadra. Somos em 16, junto da comissão técnica, e estamos mostrando para o Brasil que somos um pedacinho do nosso país todo, que somos capazes. É raça Brasil, mas também é um pouco de raiva Brasil (risos). Vamos fazer de tudo para que elas não passem do nosso gol.
 

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