sexta-feira, 13 de novembro de 2015

CORINTHIANS

Corinthians aguarda empresas para anunciar "naming rights" da Arena

Clube negocia com companhias, e presidente diz que acerto "só depende delas". Expectativa é de que confirmação saia até o fim do ano, com festa no estádio

Por São Paulo
Com mais de três anos de atraso, a venda dos naming rights da Arena Corinthians pode ser anunciada na última rodada do Campeonato Brasileiro, em jogo contra o Avaí, quando o clube pretende fazer uma festa pelo título no estádio.
O presidente Roberto de Andrade e o superintendente Andrés Sanchez têm participado de reuniões frequentes nos últimos dias para tratar de detalhes da negociação. Andrade diz que duas empresas concorrem. 
Arena Corinthians Corinthians x Flamengo Brasileiro (Foto: Marcos Ribolli)Arena Corinthians foi inaugurada em 2014: naming rights podem aliviar pagamento do estádio (Foto: Marcos Ribolli)

– Está nas mãos dessas empresas, só depende delas – disse ao GloboEsporte.com, em entrevista na última quarta-feira.
Segundo o presidente, a negociação não deve incluir patrocínio de camisa, embora isso não esteja descartado. 
Empresas cogitadas recentemente, como a aérea Emirates, não estão mais em questão. A cúpula corintiana fala em conversas com um "conglomerado", e que uma de suas marcas daria nome à casa corintiana. Há, inclusive, um acordo de não divulgação já firmado entre as partes.
Estamos trabalhando com previsão de pagar o estádio em 12 anos. Se conseguirmos antecipar com essas novas receitas, mais cedo vamos usufruir da renda. Neste ano, foram mais de R$ 100 milhões brutos com bilheteria. Imagina esse dinheiro entrando no caixa do clube? 
Emerson Piovezan, diretor financeiro do Corinthians
O diretor financeiro Emerson Piovezan acompanha de longe as conversas a respeito do assunto. Apesar de os milhões dos naming rights não entrarem no caixa do clube (vão diretamente para o fundo que administra a Arena), o novo contrato aumentaria o poder financeiro do clube em um futuro próximo. 
– Temos bem separados os orçamentos da Arena e do clube. Não precisamos tirar dinheiro do clube para tapar buraco de conta do estádio. E deve continuar assim. Qualquer nova fonte de receita do estádio, como um possível contrato de naming rights, vai para o fundo. Em que beneficia o clube? Estamos trabalhando com previsão de pagar o estádio em 12 anos. Se conseguirmos antecipar com essas novas receitas, mais cedo vamos usufruir da renda. Neste ano, foram mais de R$ 100 milhões brutos com bilheteria. Imagina esse dinheiro entrando no caixa do clube? – explicou Piovezan. 
Para reforçar o time para 2016 e, principalmente, não perder jogadores que despertam interesse no exterior, o diretor conta com novas fontes de receita para o departamento de futebol.
– Nossa meta é equilibrar as finanças sem precisar vender jogador. Se eu conseguir reduzir despesas e aumentar a receita com novos contratos de patrocínio, como estamos negociando, vamos conseguir atingir o objetivo.
O Corinthians trabalhava com um valor em torno de R$ 400 milhões por 20 anos de contrato, mas admite que este número deve cair sensivelmente diante da crise econômica do Brasil. Mesmo assim, a negociação é tratada como essencial para aliviar as contas do fundo e ajudar a pagar rapidamente o estádio.

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