sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SURF

Caio Ibelli é campeão do QS, e outros dois brasileiros garantem vaga no CT

Além do paulista, Alex Ribeiro e Alejo Muniz reforçam o Brazilian Storm na elite em 2016. Eles se juntam a Medina, Filipinho, Italo, Mineirinho, Jadson Miguel e Wiggolly

Por Rio de Janeiro
Com o fim do QS 10.000 de Sunset Beach, a segunda etapa da Tríplice Coroa Havaiana,vencida pelo australiano Mick Fanning, o brasileiro Caio Ibelli encerrou a temporada de 2015 como o número um da Divisão de Acesso (QS). O paulista será um dos três reforços para o Brazilian Storm (Tempestade Brasileira) no Circuito Mundial de Surfe (CT) de 2016, ao lado do catarinense Alejo Muniz e do paulista Alex Ribeiro. Eles se juntam a Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Miguel Pupo, Italo Ferreira, Wiggolly Dantas e Jadson André, o único da elite deste ano que ainda não definiu a sua permanência. 
Caio Ibelli surfe (Foto: WSL/ Divulgação)Caio Ibelli encerrou a temporada de 2-15 na liderança do QS e reforça o Brazilian Storm na elite (Foto: WSL/ Divulgação)
Caio Ibelli assegurou a sua vaga ao ficar com o vice no QS 10.000 de Cascais, em Portugal,em outubro. De quebra, ele subiu para a segunda posição no ranking da divisão de acesso, o que garantiu matematicamente sua vaga no CT na lista que classifica os dez primeiros. Este foi o quinto ano em que o surfista de 22 anos disputou QS em busca de um lugar ao sol entre os melhores do mundo. Campeão mundial júnior, o atleta do Guarujá é namorado da bela havaiana Alessa Quizon, da elite feminina e atualmente a 13ª do ranking mundial. Caio disputou pela primeira vez uma etapa do CT neste ano, em Hossegor, na França, como convidado. 
Alejo Muniz é um dos surfistas mais completos do Brazilian Storm (Foto: Divulgação/Ford Sports)Alejo Muniz retorna à elite em 2016, após ficar um ao fora (Foto: Divulgação/Ford Sports)
Depois de perder a vaga na elite, no ano passado,Alejo Muniz foi o primeiro da "seleção brasileira" a se garantir no seleto grupo dos 34 mehores do mundo. Natural de Mar del Plata e criado em Bombinhas (SC), o surfista que hoje vive no Rio de Janeiro carimbou o passaporte ao conquistar o título do Ballito Pro, na África do Sul, em julho deste ano. Foi o segundo troféu do atleta nesta temporada. Em fevereiro, ele venceu uma etapa válida pelo QS 6.000 em Merewether, New South Wales, na Austrália. 
Caio Ibelli e Alex Ribeiro fazem sua estreia na elite do surfe mundial. Os outros que entram para top 34 pela primeira vez são os australianos Jack Freestone, Davey Cathels e Ryan Callinan e os americanos Kanoa Igarashi e Conner Coffin.
Caso Jadson André, em 20º do ranking mundial, garanta a sua permanência no top 22, o Brasil terá 10 representantes na elite, igualando a marca de 2002. O recorde foi em 2001, com 11 brasileiros: Peterson Rosa (7º), Teco Padaratz (18º), Guilherme Herdy (22º), Fábio Gouveia (23º), Neco Padaratz (25º), Renan Rocha (28º), Armando Daltro (35º), Joca Júnior (37º), Paulo Moura (39º), Rodrigo Dornelles (40º) e Marcelo Nunes (44º). 
Miguel Pupo (25º) e Kolohe Andino (23º), garantidos pelo QS, ainda podem se manter entre os 22 mais bem colocados da elite de 2015. Caso isso aconteça, duas vagas serão abertas para o QS, deixando o caminho livre para Stuart Kennedy e Dusty Payne, que ocupam o 12º e o 13º lugares do ranking de acesso, respectivamente. Dusty Payne competiu pela elite nesta temporada, porém, a 35ª colocação do CT e não tem mais chances de permanecer no seleto grupo.  
Confira o G10 do QS 2015:
1: Caio Ibelli (BRA)
2: Jack Freestone (AUS)
3: Kolohe Andino (EUA)
4: Miguel Pupo (BRA)
5: Alejo Muniz (BRA)
6: Kanoa Igarashi (EUA)
7: Alex Ribeiro (BRA)
8: Conner Coffin (EUA)
9: Davey Cathels (AUS)
10: Ryan Callinan (AUS)

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