sábado, 14 de julho de 2012

SERIE B


A CRÔNICA

O reformulado Atlético-PR venceu o ABC por 2 a 1, na tarde deste sábado, no Gigante do Itiberê, com a marca especial de três reforços que chegaram no dia anterior ao clube: o lateral-esquerdo Wellington Saci, o lateral-direito Maranhão e o volante João Paulo. O gol da vitória saiu dos pés de Saci, e Maranhão deu o passe para Thiago Adan abrir o placar - Adriano Pardal fez o gol do time alvinegro.
O ABC mostrou-se um adversário aguerrido e deu trabalho para o Furacão conquistar a segunda vitória seguida na nova casa, em Paranaguá. Mas um pênalti no meia Ligüera, cometido pelo zagueiro Flávio Boaventura, que foi expulso, acabou sendo fundamental para os anfitriões chegarem ao segundo gol e garantirem o resultado.
O Furacão se afasta da zona de rebaixamento e continua subindo na classificação. Agora ocupa a nona posição, com 14 pontos. O ABC entra, com nove pontos, entra no Z-4: é o 17º colocado.
O Atlético-PR não terá muito tempo para se recuperar. Na segunda-feira já se concentra e viaja para Florianópolis, onde enfrenta o Avaí na terça, às 21h50m (de Brasília). No mesmo dia e horário, o ABC recebe o Criciúma, no Frasqueirão.
Bruno Furlan e Bileu, Atlético-PR x ABC (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)Bruno Furlan e Bileu disputam a bola, no Gigante do Itiberê (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)
O novo Atlético-PR dura somente 15 minutos
A vitória era fundamental para o Atlético-PR não apenas se afastar ainda mais do Z-4, mas também se aproximar do G-4 e mudar o seu panorama no campeonato. Por isso, o técnico Jorginho não teve medo de mandar a campo o lateral-direito Maranhão, o lateral-esquerdo Welligton Saci e o volante João Paulo Silva. O esquema com três atacantes também mostrava a busca pelos três pontos. No ABC, a recomendação do técnico Ademir Fonseca era segurar um empate, que seria um resultado aceitável para um time com vários desfalques.
Diferente das outras atuações em Paranaguá, o  Furacão empolgou o seu torcedor, e os reforços fizeram a diferença. Com três jogadores na frente (Marcelo, Thiago Adan e Bruno Furlan), o ataque ficou mais sólido, principalmente com as descidas de Maranhão pela direita. Com um bom toque de bola e várias tabelinhas, não demorou para sair o primeiro gol. Com apenas quatro minutos, Marcelo tocou para Maranhão, que carregou até a linha de fundo e mandou para a área. Na rebatida da defesa, Adan tocou com consciência por baixo das pernas do goleiro Andrey.
A sensação era de uma goleada à vista, pois o time mandante tinha facilidade para chegar na frágil defesa visitante, que era comandanda pelo ex-atleticano Flávio Boaventura. Em mais duas oportunidades claras, o Atlético-PR poderia ter ampliado o placar, mas não caprichou na hora da conclusão.
O ABC demorou a chegar. A primeira finalização foi somente aos 19 minutos, quando o lateral-esquerdo Renatinho fez boa jogada, passou por três jogadores e tocou para o meia Erivélton, que chutou fraco. A partir daí, o meio-campo do Atlético-PR se mostrou ineficiente na marcação de um adversário que adiantou a linha de jogadores e pressionou mais.
Sem uma ligação eficiente, o Furacão chegava pouco, o jogo se concentrava no círculo central, e o ABC aproveitava as descidas pelas laterais. Exatamente pela direita que o lateral Ivan desceu em velocidade, aos 33 minutos, e o atacante Adriano Pardal fez jus ao apelido: subiu mais que a zaga rubro-negra para cabecear e empatar o jogo.
Furacão no ataque e três pontos em casa
O técnico Jorginho não ficou satisfeito com o futebol em queda do Atlético-PR. Logo na volta do intervalo tirou o atacante Bruno Furlan pelo meia Harrison, retornando para o 4-4-2. A intenção era melhorar a ligação entre defesa e ataque. A medida até funcionou, mas o ABC se fechou no ataque, com nove e dez jogadores atrás da linha da bola. Quando o Furacão conseguia se aproximar da grande área, o time nordestino colocava seis defensores para congestionar o ataque adversário.
Para melhorar o contra-ataque, o técnico Ademir trocou Jerson por Fernando, e Erivélton por Murilo. A primeira boa chance que aconteceu na etapa final foi aos 19 minutos, quando Wellington Saci soltou uma bomba de fora da área, mas a bola desviou em Marcelo.
Para dar nova dinâmica no jogo, Jorginho resgatou o jogador de confiança da era Carrasco. Tirou um lento Paulo Baier e colocou o uruguaio Ligüera. Foi só entrar em campo para o vento soprar a favor do Furacão. Aos 25, o meia tentou o primeiro toque na bola, mas antes de dividir com o goleiro, Flávio Boaventura chegou rasgando e depois ainda acertou uma cotovelada no adversário. O defensor alvinegro foi expulso, e o Atlético-PR ganhou uma penalidade máxima. Uma das novidades, Saci tomou a bola e soltou um chutão no canto direito. 2 a 1 para o Atlético-PR.
Para recompor a zaga, o técnico alvinegro colocou o zagueiro Leandro Cardoso na vaga do lateral-direito Ivan. Com a defesa desfalcada, o ABC não conseguiu uma nova reação e se limitou a segurar o resultado para não sofrer o terceiro gol.

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