segunda-feira, 15 de abril de 2013

TUF BRASIL 2



Lutadores fazem uma autêntica guerra de objetos e transformam suas salas de aquecimento em verdadeiros bunkers de guerra dentro da casa do reality show


O quinto episódio da segunda temporada de The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões marcou a reação do time comandado por Rodrigo Minotauro. Após perder três lutas seguidas para a equipe de Fabrício Werdum, o Time Nogueira se recuperou, e com vitórias de William Patolino e Léo Santos, respectivamente sobre Thiago Marreta e Juliano Ninja, diminuiu a vantagem do Time Werdum, que agora lidera a disputa por apenas uma vitória.
Escolha da primeira luta
Vencedor do último confronto, Fabrício Werdum escolheu a disputa entre seu comandado, Thiago Marreta, e William Patolino. Os lutadores cariocas farao um "clássico" regional, segundo Marreta.
- Essa luta já era para ter acontecido lá fora, mas acabou não se concretizando.
Já Patolino mostrou ter gostado da escolha.
- Quando ele me escolheu eu pensei: "Era a luta que eu queria". O jogo dele é favorável, é striker. Vou anular o jogo dele completamente.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino encara Thiago Marreta na primeira luta da noite (Foto: Divulgação/UFC)
Ao serem apresentados, Patolino brincou com um óculos se dizendo "gângster" e revelando gostar de se vestir bem. Já Marreta se emocionou ao lembrar do pai, que havia sofrido um acidente de moto e, em uma cadeira de rodas, foi assistí-lo lutar. O lutador revelou que, pouco tempo depois, ele faleceu, na noite de Natal. Os dois garantiram que iriam para a vitória, sem economizar disposição.
Antes da pesagem, Márcio Pedra, da equipe de Fabrício Werdum, revelou estar dividido sobre para quem torcer, já que Marreta é seu companheiro de equipe, mas Patolino é seu amigo pessoal e parceiro de treinos. Pedra revela que, se for deixar de lado a razão, se guiando apenas pela emoção, sua torcida será por Patolino.
Na pesagem, Marreta foi o primeiro a subir na balança, e bateu 76kg. Patolino, em seguida, cravou 77kg. Na encarada, houve muita tensão, mas nenhum dos dois chegou a tocar no adversário. Minotauro teve que tirar Patolino para separá-lo de Marreta.
- Ele já sabe o que o espera. Se ele não vier preparado pra guerra ele vai ficar no meio do caminho - disse Patolino, que mastigou uma foto de Thiago Marreta.
A luta
O combate começou com Patolino encurtando a distância e levando Marreta para o chão e trabalhando o ground and pound, usando os cotovelos, desde o início do primeiro round. Marreta não conseguia se livrar da pressão do adversário, e se desgastava. Com dois minutos de luta, finalmente o atleta do Time Werdum conseguiu se levantar, e após aplicar um golpe na área genital de Patolino, sendo advertido pelo árbitro Mario Yamasaki, conseguiu acertar um bom chute. Patolino encurtou a distância e levou a luta novamente para o chão, controlando Marreta até o fim do round, quando recebeu algumas pedaladas na coxa, sem muito efeito.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino acerta um golpe em Thiago Marreta no duelo de cariocas do TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)
No segundo round, advertido pelo seu córner de que teria que reverter o round usando o muay thai, Marreta voltou buscando golpear, mas Patolino reclamou de receber um dedo no olho, para protestos fortes da equipe de Fabrício Werdum, que achou ser fingimento do lutador.  Mario Yamasaki examinou e disse que foi apenas de raspão, autorizando o reinício do combate. Na volta, Marreta encurtou a distância e Patolino aproveitou para levar o rival para o chão novamente, ficando por cima. Marreta levantou, mas foi novamente derrubado, ficando por baixo até o árbitro mandar os dois atletas levantarem. Os dois lutadores voltaram a trocar joelhadas e socos no clinche até o fim da luta. O sinal de Yamasaki que o combate estava decidido nos dois rounds deu a certeza a todos que Patolino havia vencido, o que foi oficializado em seguida, por decisão unânime.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino comemora a primeira vitória do Time Nogueira no TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)
- Fiquei felizão. Já subi um degrau, agora falta a outra perninha subir outro degrau - disse Patolino após a vitória, antes de celebrar com a sua equipe no vestiário.
Anúncio da segunda luta
Logo após, uma nova luta foi anunciada, desta vez por Minotauro. O chefe do Time Nogueira escolheu Juliano Ninja, do time Werdum, e Léo Santos, da sua equipe, para fazerem o próximo combate.
Na apresentação dos lutadores, Léo Santos se emocionou ao lembrar que seu irmão, Wagnney Fabiano, hoje também lutador de MMA, assumiu a sua parte nas despesas da família para que ele pudesse apenas treinar e lutar jiu-jítsu. Já Juliano Ninja mostrou-se preocupado com a imagem que passa como lutador, e contou ter estudado línguas estrangeiras e gostar de múscica clássica e rap francês, e revelou que alguns acham sua imagem é de arrogante, mas disse não se importar, por acreditar ter a mente forte.
Guerra declarada
Antes da pesagem entre Léo Santos e Juliano Ninja, os componentes do Time Werdum, comandados por Felipe Werdum, fizeram uma nova brincadeira com os rivais do Time Nogueira: uma simulação de um trabalho de feitiçaria com pedras, uma bandana de Eric Albarracin, técnico de wrestling de Minotauro, frutas no chão do vestiário e velas em cima dos armários dos atletas rivais, apagando as velas que ficaram em cima das fotos do que já haviam sido derrotados. A porta do vestiário foi fechada, para manter a surpresa.
Quando o Time Nogueira chegou para o treino, os atletas tomaram um susto, principalmente Patolino, que a princípio teve medo de entrar, dizendo que estava com o joelho inflamado.
- Fui o primeiro a chegar, com o (Luís) Dórea, e tinha um tridente, com pedra, frutas, sete pregos - disse Léo Santos.
Santiago Ponzinibbio, o argentino do Time Nogueira, apagou as velas e as jogou dentro do vestpário do Time Werdum. Os atletas jogaram de volta, e arremessaram frutas, iniciando uma guerra de objetos que quase destruiu os dois vestiários. Bancos, latas de energético, mesas e tudo mais o que estivesse à mão. Os sofás foram transformados em barreiras, e a disputa ganhou tanta força que Luis Dorea teve de se proteger dentro do vestiário e pedir para que a disputa acabasse, pois alguém poderia se machucar.
- Tem que tomar cuidado com esse tipo de brincadeira, porque eu vim aqui pra lutar, não pra brincar - disse Ponzinibbio.
Os pedidos de Dórea fizeram Werdum encerrar o ataque e abandonar o vestiário e encerrar a guerra.
Na pesagem da segunda luta, Juliano Ninja pesou 76kg, contra 77kg de Léo Santos, e a encarada não foi muito tensa.
A segunda luta da noite
O combate começou com Ninja tentando aplicar um chute no tórax, mas teve a perna presa por Léo Santos, e puxou o rival para o chão, em uma tática que irritou Werdum, que o havia alertado anteriormente a não fazer isso. Santos dominou a meia-guarda no jogo de chão até a metade do round, quando Ninja tentou uma guilhotina, sem sucesso. Léo Santos se mantinha por cima do rival até faltar um minuto para o fim do round, quando Mário Yamasaki ordenou que eles se levantassem. Ninja tomou a iniciativa do combate, mas puxou Santos novamente para a sua guarda, gerando protestos do seu córner, que gritava que a luta não era de "submission", mas de MMA. A cinco segundos do fim do round, Léo Santos se levantou e aplicou um pisão na barriga de Ninja, seguido de alguns socos no rosto
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