Título da Copa das Confederações levará Seleção de Felipão de volta ao 'top 10', de acordo com simulação no site oficial da entidade
CONFIRA COMO FUNCIONA O RANKING DA FIFA: | |
Fórmula: | P = R x I x S x C |
Legendas: | P = pontuação no ranking R = pontos pelo resultado do jogo I = importância da partida (eliminatórias, amistoso...) S = força da seleção adversária C = força da confederação continental |
Critérios da Fifa: | R = vitórias (3 pontos); empate (1 ponto) e derrota (zero) I = Copa do Mundo (4 pontos); Copa das Confederações ou principal torneio de cada confederação (3 pontos); eliminatórias para Copa do Mundo ou para principal torneio de cada confederação (2,5 pontos); e amistosos (1 ponto); S = o valor 200 é atribuído a todas as seleções. O líder do ranking vale 200. Para achar o coeficiente (S) de outras equipes, o valor é subtraído da colocação do time naquele momento. Equipes abaixo da 150ª posição valem sempre 50 pontos; C = cada confederação tem um coeficiente: Uefa e Conmebol (1 ponto); Concacaf (0,88 ponto); AFC e CAF (0,86 ponto); e OFC (0,85 ponto) |
Exemplo da Seleção: | Contra a China, em amistoso, o Brasil venceu por 8 a 0 e ganhou: 314,76 pontos no ranking R = vitória (3 pts) I = 1 (amistoso) S = 122 (200 - 78, já que a China estava em 78º no ranking passado) C = 0,86 |
Exemplo da Argentina: | Contra o Peru, pelas eliminatórias, a Argentina empatou por 1 a 1 e ganhou: 372,5 pontos no ranking R = empate (1 pt) I = 2,5 (eliminatórias) S = 149 (200 - 51 - posição do Peru no ranking passado) C = 1 |
A mudança radical na fase da seleção brasileira - das críticas ao apoio da torcida - por causa das atuações, vitórias e conquista do título na Copa das Confederações também vai se refletir na próxima edição do ranking mundial da Fifa. A lista será divulgada na manhã de quinta-feira, mas é possível fazer uma simulação no site oficial da entidade: contando os resultados dos 25 primeiros colocados em junho, o Brasil deverá pular do 22º (pior posição na história) para o nono lugar.
A página da Fifa oferece a simulação, já com os jogos que devem ser levados em consideração (mas não há, por exemplo, o empate de 2 a 2 com a Inglaterra, dia 2 de junho, no Maracanã). De acordo com os dados divulgados pela entidade, a campanha do Brasil na Copa das Confederações fará com que o time de Luiz Felipe Scolari passe de 872 para 1.095 pontos - a conta é feita somando-se a pontuação conquistada no torneio e retirando-se os pontos "vencidos", já que o ranking refere-se apenas aos últimos 48 meses. Desta forma, a finalista Espanha terá uma queda em sua soma, passando de 1.614 para 1.532 pontos, sem perder a liderança.
Entre os primeiros colocados, haverá subida da Colômbia da sétima para a terceira colocação, deixando para trás a Argentina, que será a quarta. A Croácia cairá quatro colocações, passando a ocupar a oitava posição, enquanto a Inglaterra deixará a nona colocação para ocupar a 15ª.
Além do Brasil, outro participante da Copa das Confederações apresentará grande crescimento: quarto colocado no torneio, o Uruguai passará da 19ª para a 13ª posição.
O ranking começou a ser feito pela Fifa em agosto de 1993, quando o Brasil ficou em oitavo. Porém, logo no mês seguinte a equipe de Carlos Alberto Parreira assumiu a liderança. Até junho de 1994, a Seleção oscilou entre o primeiro e o quarto lugar, mas após a conquista do tetra manteve a ponta de julho de 1994 a janeiro de 2001. Depois do penta, o Brasil retomou a hegemonia entre julho de 2002 e janeiro de 2007. Desde então, o time canarinho voltou poucas vezes à liderança do ranking da Fifa: apenas de julho a outubro de 2009 e entre abril e maio de 2010.
A Espanha está na ponta da lista mensal desde agosto de 2011 (antes, havia liderado de julho de 2010 a julho de 2011). A Alemanha ocupa o segundo lugar desde julho de 2012. O Brasil caiu muito no ranking por não disputar as eliminatóriads para a Copa do Mundo, já que será o país-sede em 2014.
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