sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

BRASILEIRAO 2013


Luciana Lopes criticou decisão monocrática de Flávio Zveiter, e diz que o pedido de impugnação feito pelo clube deveria ter sido levado ao colegiado

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Advogada do Vasco, Luciana Lopes ficou inconformada com a decisão do presidentedo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira, Flávio Zveiter, derejeitar o pedido do clube carioca para a impugnação da partida contra o Atlético-PR, realizada na última rodada do Campeonato Brasileiro. Para a advogada, a decisão deveria ter sido levada ao plenário para a decisão conjunta dos auditores. O clube ainda deverá buscar uma reconsideração em relação ao pedido(assista ao vídeo).
- Estou chocada, recebemos com bastante surpresa e infelizmente foi esse o entendimento do presidente do Tribunal. Ao nosso ver, ele antecipou o julgamento, antecipou o voto dele, e decidiu monocraticamente numa ação que deveria ter sido levada ao colegiado para decidir - disse Luciana Lopes ao “SporTV News”.
Luciana Lopes Advogada Carlos Alberto julgamento (Foto: Gustavo Rotstein)Luciana Lopes criticou a decisão do presidente do
STJD (Foto: Gustavo Rotstein)
O pedido do Vasco refere-se à tese de que a responsabilidade era do Atlético-PR na partida que aconteceu na Arena Joinville, na cidade catarinense, e que foi realizada sem policiamento, além da medida tomada pelo árbitro Ricardo Marques, que teria descumprido o regulamento da CBF ao permitir que o jogo fosse reiniciado 73 minutos depois da paralisação, mesmo quando o máximo seria de 60 minutos. O Vasco esperava ser declarado o vencedor da partida e somar três pontos que evitariam o rebaixamento.
- "O Vasco quer subir...". Não, o Vasco quer impedir que isso continue acontecendo. Se a pena aplicada é de perda de pontos, que bom para o Vasco, mas o que não dá é para continuar da forma como foi - concluiu Luciana Lopes.
O despacho do presidente do STJD tem como base o entendimento de que o árbitro pode decidir pela suspensão da partida após 60 minutos de paralisação, mas não seria obrigado a fazê-lo, ficando tal medida a seu critério. Caso o presidente do STJD reconsidere o pedido do Vasco e leva a questão a julgamento, ela ocorrerá diretamente em segunda instância, no Pleno.

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